quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Transição do repouso ao exercício

            Bem pessoal!! Agora que conhecemos a importância dos exercícios físicos e seus benefícios para o nosso bem-estar, para uma melhor qualidade de vida, para a prevenção de uma série de problema, vamos entender o que ocorre com o nosso corpo bioquimicamente durante a prática de exercícios.


            O exercício é um sério desafio às vias bioenergéticas do músculo em atividade, pois durante o exercício intenso o gasto energético total do organismo pode ser de 15 a 25 vezes o gasto de energia em repouso. Várias alterações metabólicas ocorrem no músculo esquelético no início do exercício para fornecer a energia necessária para a continuidade da atividade.
             Na transição do repouso ao exercíco leve ou moderado, o consumo de oxigênio aumenta rapidamente e atine um estado estável em um período de 1 a 4 minutos. O consumo de oxigênio não aumenta instantaneamente até atingir um valor de estado estável. Isso sugere que as fontes anaeróbicas de energia contribuem para a produção de ATP no início do exercício. 
             Muitas evidências mostram que nessa fase o sistema ATP- CP é a primeira via bioenergética ativa, seguido pela glicólise e, finalmente, pela produção aeróbica de energia. Após o estado estável ter sido atingido, a necessidade orgânica de ATP é suprimida por intermédio do metabolismo aeróbio. A energia necessária para o exercício não é fornecida simplesmente ativando-se uma única via bioenergética, mas por uma mistura de diversos sistemas metabólicos.
              A produção aeróbica de ATP é ativada mais rapidamente no começo do exercício e resulta em uma menor produção de ácido lático nos indivíduos treinados em coparação com os não treinados. Provavelmente porque os indivíduos treinados apresentam uma capacidade aeróbica mais desenvolvida, resultado de adaptações cardiovasculares ou musculares induzidas pelo treinamento de endurance. Indivíduos não treinados, geralmente, apresentam, um episódio conhecido como fadiga muscular, causado pelo aumento de ácido lático sanguíneo.
              Posteriormente, abordaremos mais sobre a fadiga muscular.
POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo, SP: Editora Manole, 2000. xvii, 527 p. ISBN 8520410464
                  Mayara Menezes

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